Audiência baixa, transmissão ruim, ruídos e alcance pífio está é a Rádio AM em Caucaia. Diante todos os empecílios ainda tem na falta de credibilidade das pessoas que fazem a Rádio AM na cidade. O padrão das rádios vai mudar, imagina em Caucaia terá gente que vai falar para mais ninguém.
Que padrão de rádio digital que o Brasil vai adotar? Certamente o ministro Hélio Costa quer tirar alguns dividendos políticos dessa notícia às vésperas de deixar o cargo, para concorrer às próximas eleições – é um dos pré-candidatos ao governo de Minas.
Tanto atraso numa decisão aparentemente simples, pois várias emissoras já estão testando os sistemas de transmissão digital, pode se transformar na sentença de morte do rádio AM, que há anos vem sendo empurrado para a cova, com o declínio de audiência, a qualidade inferior de som, as interferências magnéticas na transmissão, em especial nas grandes cidades, e até a ausência dessa banda nos aparelhos de celular, que só transmitem em FM. Hoje, parcela considerável da população jovem escuta rádio no “celu”, logo AM está se tornando “coisa de velho”, por pura exclusão.
Se antes o AM tinha a vantagem do sinal ir longe, hoje o radioweb cumpre essa missão, com uma variedade de programação para atender a todos os gostos, com a única limitação da falta de acesso à internet, que é cada vez mais rara. A última barreira será quebrada quando o sinal da web trafegar pelos fios elétricos, medida já aprovada pelo governo e que já é testada em algumas localidades. Antes do surgimento da internet já saíra do dial as transmissões em ondas curtas, que tanto sucesso fizeram nos primórdios do rádio, quando a maior parcela da população vivia na área rural e distante dos grandes centros.
Também trabalha contra o AM o fator custo. A antena precisa ser alta e ficar num terreno praticamente sem construção, com o dobro de diâmetro nas quatro pontas, por medida de segurança. Se cair, tem espaço livre suficiente para não causar vítimas, nem destruir imóveis. Boa parte dessas antenas hoje estão em locais valorizados, a cidade já chegou até elas. A emissora de FM só precisa escolher um local alto para colocar a sua pequena torre, que pode ser instalada no topo de um prédio. Equipamentos de transmissão do FM são mais baratos, o consumo de energia é menor, há menos pessoas envolvidas na operação. O AM é, ainda, asfixiado pela publicidade, que passou a preferir o FM para veiculação de anúncios. Sem verba, vale anunciar qualquer coisa que apareça, do boteco da esquina, às jarras “milagrosas”, que curam tudo, ao agiota que empresta dinheiro no centro da cidade. Intervalos comerciais gigantescos, propagando produtos duvidosos, engolem a programação e afasta ainda mais o interesse do ouvinte.
Com tantas variáveis contra, o AM tende a sobreviver apenas mais alguns anos, porém servindo a esquemas políticos, a igrejas eletrônicas, ou locando horários para gente descompromissada com os preceitos da radiodifusão. Tanta demora do Ministério das Comunicações é somente mais um ingrediente nessa morte anunciada.
Tanto atraso numa decisão aparentemente simples, pois várias emissoras já estão testando os sistemas de transmissão digital, pode se transformar na sentença de morte do rádio AM, que há anos vem sendo empurrado para a cova, com o declínio de audiência, a qualidade inferior de som, as interferências magnéticas na transmissão, em especial nas grandes cidades, e até a ausência dessa banda nos aparelhos de celular, que só transmitem em FM. Hoje, parcela considerável da população jovem escuta rádio no “celu”, logo AM está se tornando “coisa de velho”, por pura exclusão.
Se antes o AM tinha a vantagem do sinal ir longe, hoje o radioweb cumpre essa missão, com uma variedade de programação para atender a todos os gostos, com a única limitação da falta de acesso à internet, que é cada vez mais rara. A última barreira será quebrada quando o sinal da web trafegar pelos fios elétricos, medida já aprovada pelo governo e que já é testada em algumas localidades. Antes do surgimento da internet já saíra do dial as transmissões em ondas curtas, que tanto sucesso fizeram nos primórdios do rádio, quando a maior parcela da população vivia na área rural e distante dos grandes centros.
Também trabalha contra o AM o fator custo. A antena precisa ser alta e ficar num terreno praticamente sem construção, com o dobro de diâmetro nas quatro pontas, por medida de segurança. Se cair, tem espaço livre suficiente para não causar vítimas, nem destruir imóveis. Boa parte dessas antenas hoje estão em locais valorizados, a cidade já chegou até elas. A emissora de FM só precisa escolher um local alto para colocar a sua pequena torre, que pode ser instalada no topo de um prédio. Equipamentos de transmissão do FM são mais baratos, o consumo de energia é menor, há menos pessoas envolvidas na operação. O AM é, ainda, asfixiado pela publicidade, que passou a preferir o FM para veiculação de anúncios. Sem verba, vale anunciar qualquer coisa que apareça, do boteco da esquina, às jarras “milagrosas”, que curam tudo, ao agiota que empresta dinheiro no centro da cidade. Intervalos comerciais gigantescos, propagando produtos duvidosos, engolem a programação e afasta ainda mais o interesse do ouvinte.
Com tantas variáveis contra, o AM tende a sobreviver apenas mais alguns anos, porém servindo a esquemas políticos, a igrejas eletrônicas, ou locando horários para gente descompromissada com os preceitos da radiodifusão. Tanta demora do Ministério das Comunicações é somente mais um ingrediente nessa morte anunciada.
Celso de Freitas com adaptação.
